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A Bancoop firmou e vem cumprindo um Acordo Judicial com o Ministério Público. Trabalha cotidianamente no cumprimento do Acordo e na apresentação de soluções para seus cooperados.

Em relação ao pedido liminar de intervenção na cooperativa, a Bancoop não teve acesso ao teor da ação proposta pelo MP. Foi apenas informada pela imprensa que a Promotora do Consumidor, Karyna Mori, responsável pela Ação Civil Pública, teria solicitado liminarmente a intervenção na cooperativa e a indisponibilidade de bens de seus diretores.

Esse tipo de medida causa instabilidade e prejudica as tratativas de acordo, realizadas diariamente pela cooperativa e que visam à apresentação de soluções aos cooperados.

O pedido de intervenção feito pelo MP se contrapõe ao Acordo Judicial firmado entre a Bancoop e a mesma Promotoria do Consumidor.

Tal pedido foi indicado pelo Conselho Superior do Ministério Público há dez meses e, somente agora, com o Acordo Judicial em plena execução, em início de processo de eleições municipais, a solicitação é feita em caráter liminar, tentando imprimir regime de urgência quando, em verdade, há nítida exploração do cenário político-eleitoral, em detrimento da busca de uma solução consensual e definitiva nos termos já referendados pelo Poder Judiciário.